O transporte de um transformador de 5,8 m de altura e 46 m de comprimento deve deixar o trânsito lento nas rodovias federais de MT. Por volta das 9h30 desta terça-feira (21), a peça começou a percorrer o trecho entre o km 4 da BR-163, perto da divisa de Mato Grosso do Sul, até Várzea Grande, na região metropolitana de Cuiabá. O transformador é de uma usina hidrelétrica de Rondônia.

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Dados recentes da Confederação Nacional do Transporte (CNT) mostram que o custo de logística no Brasil pode ser encarecido em até 40% por conta da má qualidade das rodovias do país. O alerta foi dado pelo diretor do Departamento de Infraestrutura da Fiesp (Deinfra), Ramon Alcaraz, durante o workshop “Logística: Desafio da governança nas rodovias”, promovido na tarde desta terça-feira (26/4) na sede da entidade.

Alcaraz trouxe os dados da CNT, ao iniciar o evento, para exemplificar e tentar quantificar a situação precária em que se encontram as estradas brasileiras. Segundo o diretor, o relatório da CNT aponta que, ao final de 2015 apenas 200 mil quilômetros de rodovia, de um total de 1,8 milhão, estavam pavimentadas, mesmo sendo este modal o mais utilizado no país (60% do transporte de mercadorias).

“Para se ter uma comparação, os Estados Unidos que usam apenas 20% dessa modalidade, possuem 5 milhões de rodovias pavimentadas. A Índia tem sete vezes mais estradas pavimentadas do que nós (1,5 milhão), tal como a China”, comparou. “E além disso, o pouco que temos não está em bom estado. Apenas 30% são consideradas boas ou ótimas pelos usuários.”

O diretor afirmou ainda que estudos mostram que seriam precisos mais de R$ 106 bilhões em investimentos para tentar “melhorar a infraestrutura do país”. No entanto, por que o Brasil não consegue captar esses recursos? O que devemos fazer para atrair os investidores nacionais e internacionais?

A oferta de cursos presenciais pelo SEST SENAT ocorre através de uma relação direta e dialógica entre instrutor e aluno. Seu objetivo é o desenvolvimento de competências necessárias para o desempenho das atividades profissionais no setor de transporte.

Os cursos são ofertados pelas Unidades Operacionais, considerando a demanda apresentada pelo mercado local, e são realizados por meio da oferta regular, da execução de projetos de apoio a políticas públicas ou, ainda, de parcerias com outras instituições, como a Mercedes Benz e a Associação de Brasileira da Indústria Química – ABIQUIM.